Ao entrar em contato com o organismo, a cocaína produz energia e euforia no indivíduo.

Geralmente ela é aspirada, mas também pode ser fumada ou dissolvida em água e injetada.

É uma substância muito perigosa e ao mesmo tempo muito popular. Hoje no Rio de Janeiro é considerada a droga que mais leva pessoas para a emergência, pois além de ser fisicamente e mentalmente viciante, ela também pode prejudicar o corpo de várias maneiras.

Sintomas

Quando injetada ou inalada, a cocaína provoca uma sensação de alerta, euforia e grande poder. São sentimentos muito intensos, e o efeito dura pouco tempo, por isso os usuários podem injetar, fumar ou cheirar a cada 15 ou 30 minutos.

O uso excessivo por vários dias leva a uma necessidade grande de dormir.

Doses podem prejudicar o discernimento da pessoa e provocam tremores, nervosismo, convulsões, alucinações, insônia, delírios, e comportamento violento.

As pupilas do indivíduo ficam dilatadas e doses muito elevadas podem provocar uma temperatura muito alta do corpo que pode ser letal.

A cocaína aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, e pode perturbar o ritmo cardíaco, causando arritmia,

Também pode causar insuficiência renal, acidente vascular cerebral e problemas pulmonares,

Quando o indivíduo fica sem a droga, sente uma fadiga extrema, sonolência e depressão, que são sentimentos opostos aos efeitos da droga. O apetite aumenta e a pessoa tem problemas para se concentrar e a vontade de se suicidar surge quando a pessoa deixa de usar a droga.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico deve ser feito por um médico e a constatação pode ser feita por meio de um exame de urina.

Geralmente os médicos do Rio de Janeiro usam os sintomas para basear o diagnóstico da pessoa cujo uso da droga já é de conhecimento e os exames de urina conseguem confirmar a evidência do uso da droga.

Por ser uma droga de ação muito curta, o tratamento é feito com sedativos para controlar a pressão arterial e é possível que o médico ache necessário administrar nitratos ou outros medicamentos anti-hipertensivos por via intravenosa.

A abstinência do uso prolongado de cocaína requer monitoramento atento, pois uma pessoa pode se tornar muito depressiva e suicida. Pode ser necessária a internação em uma clínica de recuperação do Rio de Janeiro, para que ela seja tratada e também inicie o tratamento com psicoterapia, que é o método mais eficaz para tratar a dependência da cocaína.

Internações

Se a internação for necessária, ela pode ocorrer de três formas:

Internação voluntária – ocorre quando o paciente está ciente da situação e dos problemas e opta por se internar voluntariamente para tratar a dependência química.

Internação compulsória – nesse caso é necessária a autorização da família, ou por meio de um juiz competente, depois do pedido formal feito por um médico, que atestou que a pessoa não tem domínio sobre a sua condição psicológica e física.

Internação involuntária – o familiar pode solicitar a internação involuntária desde que o pedido seja feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra. Nesses casos, o estabelecimento de saúde tem 72 horas para informar ao Ministério Público da cidade sobre a internação e seus motivos.

Isso é necessário para evitar que esse tipo de internação configure cárcere privado.